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A history of the Middle Ages, including the merger of Roman, Christian, and Germanic cultures; the transformation of the Roman Empire; and social, economic, religious, and cultural aspects of medieval life.

Middle Ages

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Este livro fala do nascimento de Elvas. Há vestígios de povoamento humano no seu território desde fases pré-históricas, mas as primeiras menções escritas a Elvas e à existência do seu núcleo urbano surgem nas obras de geógrafos e de cronistas de uma Idade longa a que, no Ocidente, se convencionou chamar de Média. Porém, é nos séculos de domínio islâmico - no quadro do desaparecido al-Andalus - que a cidade se revela, possivelmente não muito distante da fase em que se funda Badajoz. Mas, poder-se-á dizer que é uma fundação «árabe»? E, ao ser integrada nos domínios do reino de Portugal, as marcas da sua pertença ao al-Andalus ter-se-ão apagado por completo? É para algumas destas questões que esta obra propõe algumas respostas. Sem pretender abranger todos os aspectos das dinâmicas e do quotidiano dos primeiros séculos de vida de Elvas, este livro atravessa os séculos do domínio islâmico, tenta interpretar o processo de incorporação desta cidade no jovem reino de Portugal e a forma como soube gerir a sua nova posição de fronteira em face de um reino vizinho, também ele conquistador de terras do Sul, com o qual sempre existirão relações e cumplicidades - mais que conflitos, que também houve. É uma outra Elvas que então se afirma; será uma das principais portas do reino, crescerá em número de habitantes e em área urbanizada, e nas suas ruas e campos cruzar-se-ão judeus, cristãos e muçulmanos até finais do século XV.

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The contributions gathered in this volume show how digital technologies can be applied to Medieval Studies (Philology, Art, and History) in order to improve our understanding of medieval societies and cultures.

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La prédation est une réalité incontournable des sociétés du haut Moyen Âge. Que l'on pense au sac de Rome par les Wisigoths en 410, au récit du vase de Soissons, aux déprédations vikings des IXe et Xe siècles, ou encore aux razzias incessantes de la guerre féodale, l'histoire de ce temps est traversée de pillages, de captures, de prélèvements de tributs effectués par la force. Associées pendant longtemps à une conception négative du Moyen Âge, ces pratiques ont peu intéressé les chercheurs. Tout au plus s'y est-on parfois penché de manière biaisée, par exemple en étudiant les conséquences des déprédations vikings, hongroises ou sarrasines sur l'Occident chrétien. Cela revenait implicitement à enfermer certaines sociétés, comme les Scandinaves, dans leur dimension prédatrice, alors que l'Occident chrétien ne pouvait être pensé, selon le contexte, que dans le rôle de victime ou de conquérant. Considérée depuis quelques décennies dans une autre perspective, la prédation est désormais envisagée comme un phénomène économique, politique, social et culturel. Abordant les questions aussi diverses que les formes de partage du butin, la place de la prédation dans la circulation des richesses, l'insertion des captifs de guerre dans les économies locales ou dans les circuits du commerce d'esclaves, l'importance de la prédation dans le fonctionnement du pouvoir, ou encore la manière dont ces sociétés légitiment la pratique prédatrice, cet ouvrage apporte un éclairage nouveau sur cette pratique.

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